Durante o ano eleitoral, as pesquisas eleitorais têm que ser registradas no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais do TSE (PesqEle) até cinco dias antes da divulgação. Apesar da necessidade do registro da pesquisa, não existe a obrigatoriedade de divulgação dos resultados. Por esse motivo, as pesquisas são mostradas no banner abaixo por até 7 dias após a data prevista da divulgação, pois seus resultados ainda podem ser publicados tardiamente. Se o usuário clicar na data de publicação da pesquisa, o navegador abrirá site do PesqEle. Se passar o mouse sobre o nome abreviado do Instituto de Pesquisa responsável, o nome completo será mostrado.
No Brasil, tradicionalmente, os Institutos de Pesquisa avaliam diferentes cenários eleitorais (de 1º e 2º turno), onde os nomes dos potenciais candidatos (de cada cenário estimulado) são apresentados aos respondentes, os quais devem dizer em quem votariam dentre as opções disponíveis. Nesta seção mostramos apenas o cenário atual do 2º turno, considerando os dois candidatos que ficaram nos dois primeiros lugares no segundo turno. Também mostramos o percentual de votos não-válidos, pois essa estatística é importante para avaliar a qualidade da previsão no contexto atual. Todas as pesquisas publicadas (mesmo antes do 2º turno ser difinido) foram consideradas. Os percentuais apresentados abaixo náo precisam somar 100%, pois representam a média de todas as pesquisas publicadas.
O PollingData acompanha todas as eleições municipais brasileiras. Na tabela abaixo disponibilizamos as previsões de prefeito para todos os municípios do pais que tiveram pesquisas publicadas. Para calcular essas previsões, os percentuais foram re-percentualizados para somarem 100%. Nesta tabela voce pode filtrar apenas as eleições que deseja analisar. Destacamos na tabela a data da última pesquisa publicada, o número de pesquisas publicadas e o número de Institutos que publicaram pesquisas no pleito, e finalmente, a estimativa de “votos Não-Válidos” na disputa, que pode ser interpretada como um indicador da dificuldade que será prever o resultado da eleição. Todas as eleições tem uma página individual, com detalhes daquele pleito. Para acessar a página individual, basta clicar no link “link da disputa”.
A eleição presidencial americana é realizada em dois turnos. No primeiro turno, chamado de Primárias, os dois partidos principais (Democratas e Republicanos) realizam eleições estaduais para decidir qual candidato disputará o segundo turno, denominado de eleições Gerais, realizadas na primeira terça-feira de Novembro. Em ambos os turnos, o voto é indireto. Apesar de haver a votação popular, os votos que de fato determinam o vencedor das eleições são feitos pelos delegados dos Congressional Districts (CD) de cada estado. Uma diferença importante entre os dois turnos é que nas Primárias os delegados de cada partido votam de acordo com quem venceu o voto popular no seu CD. Já no turno Geral, todos os delegados estaduais votam no candidato que ganhou a votação popular no estado todo, com exceção dos estados de Nebraska e Maine, que têm os votos alocados de forma proporcional. Ou seja, no turno Geral o vencedor de um estado leva todos os votos daquele estado, sendo assim possível para um candidato ser eleito mesmo sem ganhar o voto popular no país todo. Por enquanto, nesta seção mostramos apenas o voto popular, porém a previsão do voto distrital também será disponibilizada. Para mais detalhes sobre as previsões do voto popular, veja o link General.
O PollingData acompanha as eleições americanas de Presidente no nível nacional e também por estado. O mapa interativo abaixo pode ser usado como menu para navegar em todos os pleitos acompanhados pelo site. As cores no mapa indicam qual dos principais candidatos a presidência (Kamala e Trump) têm vantagem na disputa presidencial no estado, e também de quanto é essa vantagem. Ao clicar num estado, mostra-se o panorama eleitoral naquele estado. Para acessar uma lista com todas as eleições acompanhadas pelo site acesse esse link. Alteração: Só foram considerados estados onde existem pesquisas confrontando Trump e Kamala.
O índice de Governabilidade mede a capacidade do poder Executivo de implementar sua agenda política, por meio da aprovação de suas proposituras no Congresso Nacional. O PollingData utiliza um modelo simples, o qual calcula o percentual acumulativo dos votos dos deputados que são coincidentes com a orientação do Governo em cada votação. São considerados apenas os votos em Projetos de lei (PL), medidas provisórias (MPV), Projetos de lei complementar (PLP) e em Propostas de emenda à Constituição (PEC) - ou seja, proposições sem voto nominal (simbólicas) não são consideradas. Também apresentamos o indicador de fidelidade partidária, que mede a chance dos deputados de um partido votarem de acordo com a orientação do presidente do seu partido. Esse índice é mostrado de forma agregada, para o conjunto de todos os partidos da base do Governo (AVANTE, MDB, PCdoB, PDT, PROS, PSB, PSD, PSOL, PT, PV, REDE, SD) e também para a oposição (CIDADANIA, NOVO, PL, PP, PSDB).
Nesta seção permitimos a comparação detalhada do Índice de governabilidade entre todos os presidentes desde 2003. O tipo da proposição é importante nesta comparação, pois cada uma requer uma quantidade de votos diferentes para ser aprovada, ou seja, podem requerer mais força do governo para serem aprovadas. Projetos de lei (PL) e Medidas provisórias (MPV) precisam de maioria simples de votos favoráveis dos deputados presentes na sessão (desde que presentes pelo menos 257 deputados, o que corresponde à maioria absoluta presente); Projetos de lei complementar (PLP) precisam de votos favoráveis da maioria absoluta dos deputados (257 votos) e Propostas de emenda à Constituição (PEC) devem ser aprovadas pelo Plenário em dois turnos, com os votos de 3/5 dos deputados (308 votos). Nos gráficos abaixo, o intervalo é calculado considerando o índice de governabilidade apenas nos partidos da base do governo (superior) e da base da oposição (inferior).
O modelo que calcula a chance de reeleição do Lula é baseado na aprovação (Aprova/Desaprova) pois na maioria dos países essa é a principal medida utilizada para avaliar o governo. No Brasil, entretanto, apesar da aprovação também ser utilizada, a medida mais frequentemente utilizada pelos Institutos de Pesquisa é a avaliação (Ótimo /Bom /Regular /Ruim /Péssimo). Por esse motivo o PollingData acompanha as duas medidas: se a última pesquisa de aprovação for recente, essa informação é utilizada para atualizar as chances de reeleição; porém se a pesquisa mais recente for de avaliação, ela é convertida em aprovação para ser utilizada na atualização do modelo de reeleição.
O PollingData utiliza um modelo de agregação simples, porém útil, para converter os resultados de todas as pesquisas divulgadas na mídia em estimativas diárias, sensatas, da intenção de voto (ou aprovação). Esse modelo além de levar em conta a dinâmica eleitoral, também considera outro fator muito importante: o viés metodológico dos Institutos de Pesquisa. Ou seja, esse modelo permite estimar o quanto as pesquisas de um determinado instituto estão acima ou abaixo da média do mercado (de pesquisas). Esse viés é inevitável, e ocorre por causa de diferentes escolhas metodológicas que são tomadas por cada instituto, como qual modo de entrevista usar, como desenvolver o questionário, como treinar da equipe de entrevistadores, como ponderar os resultados da pesquisa entre outras escolhas (nesse post discutimos com alguma profundidade como são feitas as pesquisas de opinião).